Clube da Luta, Chuck Palahniuk
270 páginas, Leya
Bom gente hoje eu trouxe para vocês mais um dos meus
livros favoritos, esse aqui para minha (nossa, de todo o universo) alegria
virou filme também. Bom Chuck é um gênio, no livro publicado em 1996 (que virou clássico
e é sucesso até hoje) ele envolve nessa história uma parte do cérebro humano
que muitos passam a vida sem conhecer. Ele mostra o alter ego do personagem de
um jeito que acaba te deixando um pouco confuso, tem que prestar bastante
atenção.
Clube da Luta não é um livro sobre violência. Mentira, é sim, mas vai
além. É sobre violência física-mental-social-governamental, etc. É um
livro sobre se autodescobrir, sobre como a sociedade é cruel e tenta te enganar
mentido que você é importante. É um livro sobre autodestruição.
“As coisas que você possui acabam
possuindo você.”
O livro conta a história do “Narrador”
(nós não sabemos o seu nome) que trabalha para uma empresa de automóveis, vive
viajando à trabalho, é solteiro, mora sozinho em um apartamento totalmente mobiliado
e sofre de uma terrível insônia. Ele acaba indo ao médico atrás de uma cura
para essa doença. O médico o aconselha a ver o sofrimento dos outros, e assim
ele irá perceber que ele não é um sofredor.
“Trabalhamos em empregos que não
gostamos,
para
comprar um monte de coisa que não precisamos.”
O “Narrador”
passa a frequentar diversos grupos de apoio, e para sua surpresa, ver que
pessoas estão sofrendo mais que ele o faz dormir. Então, uma rotina se instala
em sua vida. Ele trabalha pela manhã e pela tarde e quando chega à noite, os
grupos de apoio os espera.
“Você não é o que faz para viver.
Você
não é a sua família
e não é quem pensa que é.
Você não é o seu nome.
Você não é
os seus problemas.
Você não é a idade que tem.
Você não é suas esperanças.”
Tudo
muda após ele conhecer duas pessoas. Primeiro ele conhece Marla Singer, uma mulher que também não tem
doença nenhuma, mas também está em todos os grupos de apoio, atraente, fumante
e que não tem muito amor pela própria vida. E depois ele conhece Tyler Durden. Um homem que é totalmente
o seu oposto, mas o completa como ninguém, Tyler é compulsivo, explosivo e
agressivo.
“Esta é a sua vida, e ela está acabando
um minuto de cada vez.”
Após
voltar de uma viagem de trabalho e descobrir que em seu apartamento houve uma
explosão que destruiu tudo que era seu, o “Narrador” pede para Tyler para morar
com ele. Tyler aceita, mas com uma condição. O “Narrador” terá que dar um soco
nele.
"Naquela época a minha
vida parecia completa demais, e talvez tenhamos que quebrar tudo para construir
algo melhor em nós mesmos"
E assim com alguns socos no estacionamento de
um bar, que o Clube da Luta foi formado. O Clube da Luta era um lugar onde os
homens poderiam bater uns nos outros, e assim extravasar todos os problemas do
dia-a-dia, esquecer contas, discussões, trabalho e etc, ser quem você quiser
ser, no Clube da Luta você solta seu alter ego e fora dele você continua sendo
uma pessoa normal, o garçom de um restaurante ou um empresário da alta
sociedade.
“A primeira regra do clube
da luta é não falar do clube da luta.
A segunda regra do clube da luta é
não falar sobre o clube da luta.
São só dois por luta. Uma luta por vez.
Os
dois lutam sem camisa e sem sapatos. A luta continua até onde eles aguentam.
Essas são outras regras do clube da luta.”
Só
que infelizmente, Tyler passa a dar estranhos rumos para o Clube da Luta, e o “Narrador”
já não sabe mais como impedir.
"Será que não vou me libertar de
suas regras rígidas?
Será
que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será
que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo:
evolua mesmo se você desmoronar por dentro."
É um filme norte-americano de 1999 dirigido por David Fincher.
É baseado no livro de Chuck Palahniuk, publicado em 1996. O filme é
protagonizado por Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonhan Carter. Norton representa o
protagonista anônimo, o "narrador" que está descontente com o seu
trabalho de classe média na sociedade americana. Ele
forma um "clube da luta" com Tyler Durden, representado por Brad
Pitt, e se envolve com uma mulher dissoluta, Marla Singer, representada por
Helena Bonham Carter.
A intenção de Fincher com a violência de Fight
Club foi a de servir como metáfora ao conflito entre uma geração de
pessoas jovens e o sistema de valores da publicidade. O realizador copiou o tom homoerótico do
romance de Palahniuk para manter a audiência desconfortável e desviar a atenção
da surpresa do final do enredo.