Uma cama desforrada, Um galho que bate na janela, Mas, onde está ela? Um coração chamando, Um grito ecoando, Mas, quem berra? A noite era fria E junto a sua cintura Ele a trazia. Seus olhos se fecharam E todos no quarto Não puderam notar O quão belo era o gesto, E o quanto eles podiam esperar. Uma mão no cabelo, Um sorriso ligeiro E um gole de desespero. Se foi. Não há mais. Sábado a noite já estava triste. Domingo de manhã a tristeza insiste. Uma estante cheia de livros, Com alguns poemas batidos. Mas, quem de nós vai esperar mais? Quem de nós vai voltar atrás? Onde cabe a saudade Quando teu semblante eu não vejo mais?
Via: Thamires Herminio